Em decorrência da poluição crescente das águas superficiais, cada vez mais cidades optam pela captação de água subterrânea, sendo considerada uma alternativa de abastecimento simples, confiável, eficiente, de baixo custo e com alta disponibilidade.
A contaminação das águas subterrâneas tem relação com o uso que se faz do solo nas regiões adjacentes aos principais aquíferos, sendo os principais causadores de prejuízo aos aquíferos a deposição irregular de lixo, acidentes com substâncias tóxicas, atividades de mineração, efluentes e resíduos de atividades industriais além da agricultura, devido à aplicação de defensivos agrícolas, uso indiscriminado do solo e irrigação. A vulnerabilidade dos aquíferos depende, portanto, das características, quantidade e forma do lançamento de efluentes no solo, sendo que, uma vez contaminadas, as áreas subterrâneas sofrem com uma remediação a longo prazo, sendo bem mais trabalhosa e dependendo de muitos recursos financeiros e humanos para que aconteça.
O monitoramento da qualidade da água subterrânea é fundamental para o conhecimento da hidrogeoquímica e da condição de qualidade da água.